sábado, 17 de setembro de 2011

O parque chegou


E literalmente, pelo menos onde moro. E desde que me entendo por gente, sempre foi assim: O parque sempre vem nessa mesma data, nessa mesma cidade e passa o mesmo tempo todo santo ano. Na verdade, não vem só, junto vem também as festividades de Setembro ( que ocorrem aqui, na minha cidade ) onde tudo se encerra no dia 24 de Setembro, que, coincidentemente, marca o dia do meu nascimento.

Tá, muita informação para um só parágrafo.

Bom, dizia eu que a aritmética  o parque sempre vem no mês de Setembro, e atrai não só crianças como também alguns adolescentes ( e duvidosamente ) alguns adultos, até aí tudo bem. O parque, como deve ser, sempre teve preço razoáveis (ou quase isso ) e dentro do padrão aquisitivo de seus frequentadores ( no caso, muito pouco, uma vez que as crianças dependem dos pais e dependendo deles... ), só que, esse ano, ultrapassando todos os limites aceitáveis ao bem estar da relação Parque x criança x dinheiro do papai, os donos dos brinquedos aumentaram vertiginosamente os preços.

Sim leitores, encontro-me indignado. Antigamente, há muito tempo atrás ( no tempo em que você ainda usava "conjunto" ou Sandy e Júnior eram uma dupla ) o preço de "andar" em algum brinquedo era de cinquenta centavos, vejam vocês, após alguns anos, os donos de brinquedos foram cuidadosamente aumentado os preços, chegando ao absurdo de três reais! ( sim, três reais! E ainda existem pessoas que afirmam haver brinquedos custando três reais e cinquenta e em raras exceções cinco reais! ). Um absurdo.

Antes que me chamem de mão-de-vaca, mesquinho, unha de fome, avarento, sovino ou pão duro, vou logo explicar, o que um pobre mortal ( e quando digo pobre é em todos os sentidos ) consegue levar para um parque é no máximo, morrendo e se esgoelando é quinze reais ( eu disse, pobre ), quer dizer então que, se cada brinquedo custar cinco reais, esse pobre coitado só "andaria" em três brinquedos, o que não lhe daria nem dez minutos de diversão, resumindo, uma perda de tempo e dinheiro. Sem contar que, sem reserva alguma, voltaria a pé para casa.

Gosto de parque, mas mano, o negócio tá preto. Mas quer saber, tá tão caído ( derrubado mesmo ) esse ano, que nem vale à pena e também não "ando" em muitos brinquedos ( sabe como é, gosto de me manter a no máximo dois metros do chão).

Quando a "festa" acabar, ainda vou ter o meu aniversário ( digo o acontecimento, não festa ) e com ele um ano a mais, me aproximando cada vez mais da tão sonhada maioridade.

2 comentários:

  1. O parque está, infelizmente, desvalorizado e descaracterizado, as crianças, a partir dos 7 anos, só querem namorar kkkkkkkkkkkkkk
    geração sem infância.

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